sexta-feira, 19 de março de 2021

Crítica | Liga da Justiça de Zack Snyder


O Filme que merecíamos e conseguimos

Após assistir ao SnyderCut, você fica tentando assimilar tudo o que viu. E aqui vou deixar uma critica SEM SPOILERS!  Por mais que seja difícil segurar a empolgação.

A liga da Justiça de Zack Snyder é melhor que a versão do Joss Whedon em todos os detalhes. Fotografia, trilha sonora, enredo, desenvolvimento dos personagens, cenas de ação, tudo, absolutamente tudo é melhor. 

Logo na primeira parte já se nota a diferença abissal no tom do filme. É mais sério, mais sombrio, mais coeso. Logo em seguida já temos um dos pontos mais altos: a luta das Amazonas contra o Lobo da Estepe. Simplesmente épica! Aliás, se tem uma coisa que não falta no filme são pontos altos. Temos cenas incríveis com o lobo da Estepe, com o Darkseid, com o Batman (e o Batmóvel), e principalmente com o Flash.

O que não falta é cena espetacular com o Flash! Se um dia critiquei o Ezra Miller, não me lembro. É a prova de como um bom diretor faz a diferença. Essa cena, na minha opinião, tá no nível de animações como Flashpoint e Apokolips War!


 
Outro personagem que tem grande destaque é o Aquaman. Mais sério, mais "Badass" e muito melhor desenvolvimento. E sem piadinhas com laço da verdade, graças a Deus! A  personalidade vista no filme combina muito mais com a que vimos no filme solo dele.

O maior destaque com certeza vai pro Ciborgue. A alma do filme, sem dúvidas. Joss Whedon deveria ser preso pelo crime que fez com esse personagem, o deixando quase que jogado na trama da finada versão de 2017. E o Ray Fisher é um ator excepcional!


Superman, apesar das poucas cenas, não deixa de ser épico. Mulher Maravilha também, aliás, ambos responsáveis diretos pela sequência de ação que me deixou completamente arrepiado. É impossível imaginar o Superman com outro ator que não seja o Henry Cavill. É o que falar do Batman, o líder, recrutador, e principalmente o estrategista porradeiro que todo mundo ama nesse filme? Perfeito! Sem piadinhas de tiozão, sem cara de bocó, apenas o bom e velho Batfleck enfiando a porrada sem dó no escutador de rádio dos Parademônios.

Darkseid rouba a cena em todas as vezes que aparece. Não tem como, se te tem Darkseid, tem aquele ar de desgraça chegando. Se tem um vilão mais impotente que ele, desconheço! Trabalho espetacular do Ray Porter. Aquela voz arrepia até a alma!



Os efeitos visuais estão ótimos (com poucas exceções), nem parece que teve um orçamento tão pequeno (cerca de 70 Milhões). Pra boa também, com destaque pra um novo tema da Mulher Maravilha!
O filme tem pouquíssimos pontos negativos, que não interferem em nada na experiência de quem tá assistindo, principalmente pra gente que passou 4 anos pedindo por esse filme. As 4 horas passaram voando! Fiquei completamente feliz, satisfeito e emocionado com resultado final.

Quem acompanha a página sabe o quão somos fãs de Zack Snyder, Não à toa, BvS é o meu filme favorito. Ou era, até hoje, pois posto agora é da Liga da Justiça de Zack Snyder.
É óbvio que minha nota não poderia ser outra, que não um GLORIOSO 10.

E finalmente, #RestoreTheSnyderVerse.
 




segunda-feira, 9 de março de 2020

Figurinhas para Whatsapp - DC da Depressão

Baixe o pacote de figurinhas para Whatsapp da DC da Depressão!

Todos os pacotes ficarão disponíveis neste artigo. O primeiro com 30 figurinhas já está disponível!

Você pode baixá-lo clicando na imagem abaixo:

Figurinhas DC da Depressão - 1º Pacote

sábado, 26 de outubro de 2019

Watchmen 1x01 - Crítica sem spoilers


O episódio piloto da nova série da HBO entra na onda de 'Coringa' e entrega uma obra realista e intensa

Assim que o episódio termina, você entende exatamente a proposta do diretor Damon Lindelof: a fidelidade pelo conceito criado no universo de Alan Moore, e promover uma trama recheada do mistério característico, marca registrada do diretor e roteirista, criador da série Lost.

Logo de cara, outras coisas que também chamam a atenção são o visual e edição ousada, mas será na atualização relevante da narrativa – com comentários políticos e sociais bem diretos que podem ser lidos como críticas ao conservadorismo atual, tendo a abordagem bastante realista como a chave que atingirá a mente de todos. E, mesmo que a série se passe em uma realidade alternativa, ela é muito semelhante à nossa.

Trinta anos após os eventos finais da HQ (e do filme de Zack Snyder), os vigilantes mascarados ainda estão nas ruas e ajudam a polícia. Eles são heróis anônimos, mas agora são pessoas comuns, com vidas normais. Os fãs certamente irão vibrar com a precisão dos detalhes e as referências, onde está explícita a paixão de Lindelof pela obra de Alan Moore (que por sinal não deve estar muito bravo, pois seu material original é fielmente respeitado). Porém, aos que não conhecem o universo da HQ, Watchmen também funciona muito bem como uma série derivada e independente.

Em um momento em que, as obras baseadas em quadrinhos podem entreter a partir de um novo conceito, embaladas por aquele real e visceral Coringa, Watchmen é brilhante na medida em que entrega uma experiência nessa mesma intensidade. Com momentos impactantes, ótimas atuações (especialmente da protagonista Regina King e de Jeremy Irons, o Ozymandias) e elementos técnicos de respeito (Figurinos, trilha sonora, fotografia, etc.), a série da HBO nós entrega uma história promissora cujo caminho ninguém faz ideia onde vai dar, mas, de forma muito inteligente, instiga a pensar, mantendo a audiência interessada e atenta.

Veremos como essa história desenrolará. Os plots envolvendo a Sétima Cavalaria (extremistas/supremacistas), Ozymandias (que certamente está tramando algo grande), Doutor Manhattan e o assassinato no fim do episódio piloto nos deixam curiosos e ansiosos, com uma alta expectativa para os próximos episódios.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Crítica | Shazam!

O Filme que merecíamos e precisávamos

Imagem relacionada

Depois de 80 anos de sua primeira aparição nos quadrinhos, em Whiz Comics #2 de 1939, Billy Batson finalmente fez sua estreia nos cinemas. Claro que antes disso já tivemos o ar de sua graça em outras mídias, seja no seriado de 1974, na série animada de 1981 ou naquele ótimo episódio de Liga da Justiça Sem Limites onde luta contra o Superman, mas nada tão épico, fiel e grandioso quanto esse filme.
Nós da Dc da Depressão tivemos a oportunidade de assistir ao longa numa sessão especial da Warner em parceria com o Omarvete Omelete no último dia 25. E a experiência não poderia ser melhor: Shazam é o melhor filme da DC desde Batman: O Cavaleiro das Trevas. E vou além: É o filme de origem perfeito, seja para o próprio herói ou para nós, os fãs.
A DC já vinha de um ótimo acerto com Aquaman, e antes disso com Mulher Maravilha, mas Shazam consegue ser superior à ambos. Em Shazam!, vemos a Warner Bros finalmente tratar um filme de herói como deve ser tratado: Muito humor, mais cores e leveza, algo que com certeza deve agradar tanto aos jovens quanto aos mais adultos. Não que os filmes mais sombrios sejam ruins, muito pelo contrário, mas sabemos que a imensa maioria do público prefere ir para o cinema pra se divertir, algo que acontece de forma natural nesse filme.
A história conta como Billy Batson vira o campeão do mago Shazam, tomando o desafio para derrotar o Dr. Thaddeus Sivana, vulgo Dr. Silvana, que busca a todo custo dominar a magia e tomá-la para si. Interpretado pelo excelente Mark Strong (que já havia sido o Sinestro no infame filme do Lanterna Verde, talvez o único ponto positivo daquele filme), o vilão tem uma história bem coesa, uma boa motivação e um visual bastante imponente. Claro que o foco da história é no Billy descobrindo seus poderes e seu lado heróico, mas Silvana cumpre bem o seu papel.
Resultado de imagem para mark strong dr silvana
Um dos maiores acertos do filme com certeza a escolha das crianças do elenco. São dos irmãos adotivos do Billy os momentos mais engraçados, que com certeza vão arrancar gargalhadas do público.
As piadas no filme funcionam 100% quando envolvem as crianças do elenco. São dos "irmãos" de Billy os momentos que arrancam gargalhadas do público. O humor com Zachary Levi escorrega em alguns momentos, mas nada que prejudique o filme. O ator entrega a alma do personagem e realmente é uma criança no corpo de um adulto. Jack Dylan Grazer entregou um Freddie Freeman perfeito, assim como Asher Angel com o seu Billy Batson. O meu destaque vai pra pequena Faithe C. Herman, a Darla, uma das crianças mais adoráveis que já vi.
Resultado de imagem para shazam family movie
Zachary Levi está perfeito como o herói, você não consegue diferenciar a personalidade do Billy criança, interpretado por Asher Angel, do Shazam, interpretado pelo Zachary. Todas as cenas com o herói são incríveis! O uniforme é maravilhoso, um dos mais bonitos que eu já vi. O terceiro ato do filme é maravilhoso, eu diria que à altura de Aquaman, ou até mais surpreendente, e vai agradar a todos. E claro, muitas surpresas.
Shazam! é com certeza um dos melhores filmes de origem de filmes de heróis já feitos. É aquele filme que te faz se sentir criança novamente, que te empolga, te assusta, te diverte e te emociona, e que deve acertar em cheio para o público mais jovem, além de agradar os nerds mais das antigas com uma overdose de referências. É mais um belo acerto da DC, que com certeza encontrou o seu tom, mas sem abandonar completamente suas origens. Fica claro que a DC vai focar em realizar produções com seus próprios caminhos sem a necessidade de interligar tudo, algo que sempre funcionou principalmente nos quadrinhos e nas animações.
Shazam! não tem pretensão de ser épico como Mulher-maravilha e Aquaman, mas com absoluta certeza vai fazer qualquer um sair satisfeito do cinema. É uma história de origem contada com excelência, que poderá transformar o nosso Capitão Marvel em um dos principais protagonistas da nossa DC nos cinemas.

Nota: 10,0


Escrito por João Afonso
Siga: @AlfaJohn_

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Batman- The Dark Knight


Oi pessoinhas, tudo ok?

Esse é o primeiro post oficial do mais novo blog de conhecimentos da DC favoritos de vocês! E eu Jennis decidi alegrar o coração do Patrão e trazer um pouco da HQ "Batman: O Cavaleiro das trevas".


Autor: Frank Miller
Desenhista: Frank Miller
Editora: DC Comics
Ano de lançamento: 1986
Número de Edições: 4

Batman, o cavaleiro das trevas é uma minissérie de 4 edições lançada entre Fevereiro e Junho de 1986. Escrita e desenhada por Frank Miller, a história fez fama mundial, trazendo um novo olhar para o queridinho Batman, e principalmente para as indústrias de quadrinhos.

A HQ narra a história de Bruce Wayne, que aos 55 anos retorna da sua aposentadoria para combater o mundo do crime e acaba que por enfrentar a oposição da policia de Gotham City e do governo dos Estados Unidos. A história apresenta Carrie Kelley como o novo Robin, e um confronto com o Superman. Quando a história foi coletada em um único volume no mesmo ano, levou consigo o mesmo nome "Batman- The Dark Knight Returns".

O quadrinho teouxe uma nova era as histórias que conhecemos hoje, pois trouxe um olhar adulto para aquele mundo fantasioso de heróis, o que acabou por chamar a atenção de toda a indústria para o que estava sendo apresentado.

Frank Miller teve como inspiração para está HQ foi o filme "Sudden Impact" que tem a mesma linhagem de "um aposentado que volta a ativa"(para exemplificar ok?).

The Dark Knight se passa 10 anos após a aposentadoria de Batman, onde todos os heróis estão extintos e superman, o único na ativa, é um agente secreto americano, uma super arma usada em casos de guerras e crises internacionais. O nosso cavaleiro resolve ressurgir das trevas por conta do aumento da criminalidade, ele com um grupo chamado "mutantes" e seu senso de justiça, passa a combater o crime pela cidade novamente.
Frank Miller retrata Batman como um homem atormentado e traumatizado pelo seu passado, que usa sua inteligência para fazer justiça de maneira muito mais bruta e violenta comparado a antigamente, mas ele limita- se em não matar os criminosos.
Um novo Robin polêmico é acrescentado, uma adolescente que bota lenha na fogueira, coringa, catatônico, direto do Asilo Arkham ao ver Batman de volta, se motiva a voltar a ativa também, parte para uma onda de crimes enorme, agenda uma entrevista e mata toda a platéia insanamente com seu gás do riso, passa a ser foragido, manipula e espanca Selina Kyle, a antiga mulher- gato apenas para dar início a um ataque nuclear, e mil outros massacres até chegar ao Batman para fazer com que ele perca o controle e rompa seus princípios(OKAY, SEM SPOILER).
 Essa e uma versão alternativa do DC Universe, então não foi definitiva, mas alegrou a 99,9% de todos que leram.


Batman- The Dark Knight Returns(1986)


MAS, em Dezembro de 2015 a editora Panini lançou a edição definitiva no mercado com o total de 516 páginas e em capa dura(coisa linda né pessoinhas), e trouxe um grande "ufa" para todos os fãs do homem morcego. 
A saga de "o cavaleiro das trevas" não para por aqui, então para falar das outras edições, vamos deixar mais para frente.

Capa oficial 1 da edição definitiva de "Batman, o cavaleiro das trevas" 2015

Bom, espero que tenham gostado, para mais, é só acompanhar a @dc.da.depressão no Instagram.

Escrito por "Jennis" (Aquela de Krypton)
Siga: @eujennis