sábado, 26 de outubro de 2019

Watchmen 1x01 - Crítica sem spoilers


O episódio piloto da nova série da HBO entra na onda de 'Coringa' e entrega uma obra realista e intensa

Assim que o episódio termina, você entende exatamente a proposta do diretor Damon Lindelof: a fidelidade pelo conceito criado no universo de Alan Moore, e promover uma trama recheada do mistério característico, marca registrada do diretor e roteirista, criador da série Lost.

Logo de cara, outras coisas que também chamam a atenção são o visual e edição ousada, mas será na atualização relevante da narrativa – com comentários políticos e sociais bem diretos que podem ser lidos como críticas ao conservadorismo atual, tendo a abordagem bastante realista como a chave que atingirá a mente de todos. E, mesmo que a série se passe em uma realidade alternativa, ela é muito semelhante à nossa.

Trinta anos após os eventos finais da HQ (e do filme de Zack Snyder), os vigilantes mascarados ainda estão nas ruas e ajudam a polícia. Eles são heróis anônimos, mas agora são pessoas comuns, com vidas normais. Os fãs certamente irão vibrar com a precisão dos detalhes e as referências, onde está explícita a paixão de Lindelof pela obra de Alan Moore (que por sinal não deve estar muito bravo, pois seu material original é fielmente respeitado). Porém, aos que não conhecem o universo da HQ, Watchmen também funciona muito bem como uma série derivada e independente.

Em um momento em que, as obras baseadas em quadrinhos podem entreter a partir de um novo conceito, embaladas por aquele real e visceral Coringa, Watchmen é brilhante na medida em que entrega uma experiência nessa mesma intensidade. Com momentos impactantes, ótimas atuações (especialmente da protagonista Regina King e de Jeremy Irons, o Ozymandias) e elementos técnicos de respeito (Figurinos, trilha sonora, fotografia, etc.), a série da HBO nós entrega uma história promissora cujo caminho ninguém faz ideia onde vai dar, mas, de forma muito inteligente, instiga a pensar, mantendo a audiência interessada e atenta.

Veremos como essa história desenrolará. Os plots envolvendo a Sétima Cavalaria (extremistas/supremacistas), Ozymandias (que certamente está tramando algo grande), Doutor Manhattan e o assassinato no fim do episódio piloto nos deixam curiosos e ansiosos, com uma alta expectativa para os próximos episódios.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Crítica | Shazam!

O Filme que merecíamos e precisávamos

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Depois de 80 anos de sua primeira aparição nos quadrinhos, em Whiz Comics #2 de 1939, Billy Batson finalmente fez sua estreia nos cinemas. Claro que antes disso já tivemos o ar de sua graça em outras mídias, seja no seriado de 1974, na série animada de 1981 ou naquele ótimo episódio de Liga da Justiça Sem Limites onde luta contra o Superman, mas nada tão épico, fiel e grandioso quanto esse filme.
Nós da Dc da Depressão tivemos a oportunidade de assistir ao longa numa sessão especial da Warner em parceria com o Omarvete Omelete no último dia 25. E a experiência não poderia ser melhor: Shazam é o melhor filme da DC desde Batman: O Cavaleiro das Trevas. E vou além: É o filme de origem perfeito, seja para o próprio herói ou para nós, os fãs.
A DC já vinha de um ótimo acerto com Aquaman, e antes disso com Mulher Maravilha, mas Shazam consegue ser superior à ambos. Em Shazam!, vemos a Warner Bros finalmente tratar um filme de herói como deve ser tratado: Muito humor, mais cores e leveza, algo que com certeza deve agradar tanto aos jovens quanto aos mais adultos. Não que os filmes mais sombrios sejam ruins, muito pelo contrário, mas sabemos que a imensa maioria do público prefere ir para o cinema pra se divertir, algo que acontece de forma natural nesse filme.
A história conta como Billy Batson vira o campeão do mago Shazam, tomando o desafio para derrotar o Dr. Thaddeus Sivana, vulgo Dr. Silvana, que busca a todo custo dominar a magia e tomá-la para si. Interpretado pelo excelente Mark Strong (que já havia sido o Sinestro no infame filme do Lanterna Verde, talvez o único ponto positivo daquele filme), o vilão tem uma história bem coesa, uma boa motivação e um visual bastante imponente. Claro que o foco da história é no Billy descobrindo seus poderes e seu lado heróico, mas Silvana cumpre bem o seu papel.
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Um dos maiores acertos do filme com certeza a escolha das crianças do elenco. São dos irmãos adotivos do Billy os momentos mais engraçados, que com certeza vão arrancar gargalhadas do público.
As piadas no filme funcionam 100% quando envolvem as crianças do elenco. São dos "irmãos" de Billy os momentos que arrancam gargalhadas do público. O humor com Zachary Levi escorrega em alguns momentos, mas nada que prejudique o filme. O ator entrega a alma do personagem e realmente é uma criança no corpo de um adulto. Jack Dylan Grazer entregou um Freddie Freeman perfeito, assim como Asher Angel com o seu Billy Batson. O meu destaque vai pra pequena Faithe C. Herman, a Darla, uma das crianças mais adoráveis que já vi.
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Zachary Levi está perfeito como o herói, você não consegue diferenciar a personalidade do Billy criança, interpretado por Asher Angel, do Shazam, interpretado pelo Zachary. Todas as cenas com o herói são incríveis! O uniforme é maravilhoso, um dos mais bonitos que eu já vi. O terceiro ato do filme é maravilhoso, eu diria que à altura de Aquaman, ou até mais surpreendente, e vai agradar a todos. E claro, muitas surpresas.
Shazam! é com certeza um dos melhores filmes de origem de filmes de heróis já feitos. É aquele filme que te faz se sentir criança novamente, que te empolga, te assusta, te diverte e te emociona, e que deve acertar em cheio para o público mais jovem, além de agradar os nerds mais das antigas com uma overdose de referências. É mais um belo acerto da DC, que com certeza encontrou o seu tom, mas sem abandonar completamente suas origens. Fica claro que a DC vai focar em realizar produções com seus próprios caminhos sem a necessidade de interligar tudo, algo que sempre funcionou principalmente nos quadrinhos e nas animações.
Shazam! não tem pretensão de ser épico como Mulher-maravilha e Aquaman, mas com absoluta certeza vai fazer qualquer um sair satisfeito do cinema. É uma história de origem contada com excelência, que poderá transformar o nosso Capitão Marvel em um dos principais protagonistas da nossa DC nos cinemas.

Nota: 10,0


Escrito por João Afonso
Siga: @AlfaJohn_

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Batman- The Dark Knight


Oi pessoinhas, tudo ok?

Esse é o primeiro post oficial do mais novo blog de conhecimentos da DC favoritos de vocês! E eu Jennis decidi alegrar o coração do Patrão e trazer um pouco da HQ "Batman: O Cavaleiro das trevas".


Autor: Frank Miller
Desenhista: Frank Miller
Editora: DC Comics
Ano de lançamento: 1986
Número de Edições: 4

Batman, o cavaleiro das trevas é uma minissérie de 4 edições lançada entre Fevereiro e Junho de 1986. Escrita e desenhada por Frank Miller, a história fez fama mundial, trazendo um novo olhar para o queridinho Batman, e principalmente para as indústrias de quadrinhos.

A HQ narra a história de Bruce Wayne, que aos 55 anos retorna da sua aposentadoria para combater o mundo do crime e acaba que por enfrentar a oposição da policia de Gotham City e do governo dos Estados Unidos. A história apresenta Carrie Kelley como o novo Robin, e um confronto com o Superman. Quando a história foi coletada em um único volume no mesmo ano, levou consigo o mesmo nome "Batman- The Dark Knight Returns".

O quadrinho teouxe uma nova era as histórias que conhecemos hoje, pois trouxe um olhar adulto para aquele mundo fantasioso de heróis, o que acabou por chamar a atenção de toda a indústria para o que estava sendo apresentado.

Frank Miller teve como inspiração para está HQ foi o filme "Sudden Impact" que tem a mesma linhagem de "um aposentado que volta a ativa"(para exemplificar ok?).

The Dark Knight se passa 10 anos após a aposentadoria de Batman, onde todos os heróis estão extintos e superman, o único na ativa, é um agente secreto americano, uma super arma usada em casos de guerras e crises internacionais. O nosso cavaleiro resolve ressurgir das trevas por conta do aumento da criminalidade, ele com um grupo chamado "mutantes" e seu senso de justiça, passa a combater o crime pela cidade novamente.
Frank Miller retrata Batman como um homem atormentado e traumatizado pelo seu passado, que usa sua inteligência para fazer justiça de maneira muito mais bruta e violenta comparado a antigamente, mas ele limita- se em não matar os criminosos.
Um novo Robin polêmico é acrescentado, uma adolescente que bota lenha na fogueira, coringa, catatônico, direto do Asilo Arkham ao ver Batman de volta, se motiva a voltar a ativa também, parte para uma onda de crimes enorme, agenda uma entrevista e mata toda a platéia insanamente com seu gás do riso, passa a ser foragido, manipula e espanca Selina Kyle, a antiga mulher- gato apenas para dar início a um ataque nuclear, e mil outros massacres até chegar ao Batman para fazer com que ele perca o controle e rompa seus princípios(OKAY, SEM SPOILER).
 Essa e uma versão alternativa do DC Universe, então não foi definitiva, mas alegrou a 99,9% de todos que leram.


Batman- The Dark Knight Returns(1986)


MAS, em Dezembro de 2015 a editora Panini lançou a edição definitiva no mercado com o total de 516 páginas e em capa dura(coisa linda né pessoinhas), e trouxe um grande "ufa" para todos os fãs do homem morcego. 
A saga de "o cavaleiro das trevas" não para por aqui, então para falar das outras edições, vamos deixar mais para frente.

Capa oficial 1 da edição definitiva de "Batman, o cavaleiro das trevas" 2015

Bom, espero que tenham gostado, para mais, é só acompanhar a @dc.da.depressão no Instagram.

Escrito por "Jennis" (Aquela de Krypton)
Siga: @eujennis